4 maneiras muito eficientes de afundar seu novo negócio

No mundo dos negócios, histórias de sucesso são o que não faltam. A figura do empreendedor corajoso que se lançou em prol de uma ideia brilhante é figura comum em palestras e publicações, principalmente quando tratamos do universo empreendedor. No entanto, por trás dessas histórias, muitas vezes um caminho tortuoso e cheio de erros foi percorrido, mas infelizmente acredita-se que essa é a parte chata da história, que ninguém quer ouvir…

Conhecer as formas que levaram uma empresa ao fundo do poço é também saber como evitar esse tipo de final triste. Por isso não devemos subestimar os ensinamentos que os erros podem nos trazer.

Neste post separamos algumas dicas preciosas para você afundar seu negócio. Para quem busca um caminho empreendedor menos tortuoso, ler nosso post é uma excelente pedida!

1. Invista todo o seu capital e esforço em uma ideia brilhante

Temos a certeza de que a sua ideia de negócio é brilhante e não existe nenhum problema nisso. Pelo contrário. Não há empreendedor que tenha tirado seu empreendimento do papel sem, ao menos, acreditar muito na sua ideia. Porém, muitos relutam em compreender que uma ideia brilhante não significa a viabilidade de um negócio e quando tratamos especialmente de novos empreendimento, como startups, comprovar a viabilidade é um passo importante e que certamente antecede a aplicação de investimentos.

Por isso, sair investindo esforços e capital sem ter a menor ideia da sustentabilidade de um negócio, é um erro comum que gera muita frustração e verdadeiro desgaste financeiro.

Para todo negócio o ideal é começar com uma estrutura simples e, na medida em que seu negócio vai mostrando sinais de rentabilidade, passe então a fazer investimentos mais sérios.

2. Concentre-se apenas no seu plano de negócios 

Segundo Steve Blank, uma empresa é considerada uma startup quando ainda está em busca de um modelo de negócios viável, que seja repetível e escalável. Faz parte do universo das startups empreendedores que simplesmente elaboram um Plano de Negócios formal, sem contudo praticar muito daquilo que escreveram nele e, outros, que investem horas e mais horas de consultoria em busca do Plano de Negócios perfeito e acabam se concentrando única e exclusivamente nesse documento, sem olhar para diversos fatores que são mutáveis e influenciam diretamente na vida de qualquer empresa.

O Plano de Negócios é sim um documento de extrema importância que deve guiar as ações de qualquer empresa. No entanto, é impossível que um Plano de Negócios seja capaz de contemplar todas as situações e fatores que podem influenciar um negócio, por isso apostar única e exclusivamente nesse documento sem olhar para os lados pode ser um erro fatal. O ideal é saber que o Plano de Negócios age, ao final, como uma bússola, mas o caminho precisa ser trilhado diariamente e desvios no percurso são, muitas vezes, uma necessidade.

3. Gaste a maior parte do seu tempo procurando investimentos

Quem vive no mundo dos negócios sabe: há sempre aquele momento em que o empreendedor passa a enxergar no investidor uma espécie de santo milagreiro que terá o poder de fazer a sua empresa virar.  Porém, é justamente nesse momento em que a atenção do negócio é desviada, que se coloca tudo a perder.

 Investidores são algo importante é verdade, porém nenhum investidor vai querer aportar seus recursos em um negócio que não vai bem. Assim, é mais importante o foco nos negócios e, acredite, quando tudo vai bem, investidores surgirão naturalmente.

4. Contrate o máximo de pessoas que puder no início

Recursos humanos consomem o faturamento de boa parte das empresas. Com as startups não é diferente. Por isso, antes de sair contratando é preciso ter certeza que seu faturamento comporta não apenas o custo das contratações, mas especialmente o custo das demissões, que costumam ser altos. Além disso, devido a própria dinâmica do mercado, a rotatividade é muito comum em boa parte das empresas, mesmo gerando um custo imenso para elas. Portanto, é preciso saber se sua empresa é capaz não apenas de contratar, mas principalmente de reter seus novos funcionários.

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