Evento que uniu gestão fiscal e tecnologia para falar de inovação: Industry Talks: IT & Fiscal Challenges

No dia 27 de novembro aconteceu, na cidade de São Paulo, o evento Industry Talks: IT & Fiscal Challenges, organizado pela EBDI Corp. e oferecido pelo Qive e teve por objetivo levar uma discussão saudável e de alto nível sobre diversos tópicos: desde a aquisição de uma nova tecnologia focada em atender as reais demandas de recebimento e gestão fiscal até o grande desafio de como preparar as equipes deste setor na aceitação e aproveitamento total de todas as ferramentas disponibilizadas.

Estiveram presentes grandes companhias representadas por coordenadores, gerentes e diretores das áreas de gestão fiscal, contábil, controladoria, tributária e TI.

Como exemplo das empresas presentes podemos citar AmstedMaxion, Astrazeneca, BIC, Bunge, CAF Brasil, Sorocaba-Refrescos, Coca-Cola FEMSA, ColorMaq, Coplacana, Crown, Grupo Bimbo, Henkel, Huawei, Kellogs, Catupiry, Mercedes-Benz, Novelis, Oxiteno, PDG Engenharia, Perfetti Van Melle, Phillip Morris, Roche, Unilever e Verallia – Saint Gobain.

Percebe-se que a inovação tecnológica, mesmo em companhias tão estruturadas e sólidas, ainda é vista com receio pela alta gestão, pois gera uma real quebra de paradigma: como conciliar cultura organizacional, equipe e tendências de mercado?

Faz-se necessário lembrar que mais do que tendência de mercado, quando falamos do setor fiscal não trata-se apenas disso, mas sim da obrigatoriedade de adequação ou seguimento das rígidas regras determinadas pelo fisco brasileiro.

“Estamos digitalizados ou digitais?”

Este ponto foi abordado com maestria pelo Diogo Valle, Tax Planning Manager da Phillip Morris, um dos painelistas do Industry Talks. A grande provocação aqui exige pensamento crítico sobre vida pessoal versus vida profissional.

Hoje quando convidamos alguém para um jantar em casa realizamos o convite via Whatsapp, pedimos a comida pelo Ifood e proporcionamos uma boa música para o momento pelo Spotify.

Este exemplo simples mostra que passamos de um ambiente virtual a outro sem nenhuma dificuldade e que somos capazes de sentir conforto e segurança em utilizá-los pois cada um é especialista na sua proposta de função.

Quando vamos para o ambiente de trabalho, será que temos o mesmo perfil de buscar sempre a melhor tecnologia, especialista em atender as dores do meu setor?

Os desafios da gestão fiscal

A área fiscal, bem como a TI, também é amplamente criticada pelo seu cliente interno, isto é, todos os demais setores da empresa que tenham correlação com esta.

Ana Bela Gomes, Indirect Tax Manager da Unilever, ressaltou em seu discurso que o fiscal não precisa ser visto como promotor do lema “stop revenue”, mas sim trazer estratégias que engajem diferentes setores, especialmente comercial e de compras, responsabilizando todos pelo sucesso da gestão fiscal da empresa, baseando-se sempre em compliance e nas propostas de missão, visão e valores das companhias.

Ela relatou que com workshops internos e com linguagem adaptada, atrelados à softwares especialistas, foi possível unir todos os players internos rumo à um único objetivo.

Está gostando do conteúdo do artigo? Assine nossa Newsletter!

v

Outro assunto que gerou bastante discussão foi a manifestação do destinatário, que causa grande confusão por não estar totalmente claro nas muitas recomendações e devidas atualizações do fisco, mas que foi definido por grande parte dos presentes como uma ferramenta importantíssima e estratégica, tanto para de fato manifestar o status dos documentos fiscais com valor jurídico quanto para evitar cancelamentos indiscriminados ou indevidos, sem falar na lei da conformidade fiscal proposta para o estado de São Paulo, que reforça ainda mais esta ação.

Case de sucesso em gestão fiscal

O ex-Digital Experience Latam Senior Manager de uma das maiores redes de fast food do mundo, hoje consultor independente, Fabiano Cleante Garcia, abordou amplamente o tópico de integração entre sistemas, isto é, como ERPs robustos podem ser potencializados quando à eles agregam-se sistemas especialistas, flexíveis e seguros como, por exemplo, a Qive.

No caso da rede de fast food, além da mitigação de riscos fiscais, tornou-se possível eliminar a alimentação manual de informações oriundas de documentos fiscais ao ERP, o que impactava as rotinas de muitos setores, outrossim mascarava a real transparência dos dados.

A preocupação com compliance foi também um dos fatores decisivos para a automatização fiscal, bem como a democratização da dados estratégicos aos gestores responsáveis pelo sucesso da multinacional no Brasil.

Como a Qive resolve conflitos entre departamentos

O Qive proporciona aos parceiros degustar os benefícios da automatização fiscal de maneira quase que imediata.

Com o CNPJ e o certificado digital das empresas parceiras é possível resgatar todos os xmls que foram e estão sendo emitidos contra a empresa parceira praticamente em tempo real, graças a conexão com a Secretaria da Fazenda Nacional.

Integração para uma gestão fiscal eficiente

As integrações demandam maior esforço tanto de nossa equipe técnica quanto das equipes de TI de nossos clientes, mas se bem discutidas, podem ser faseadas e proporcionar um projeto de sucesso, satisfazendo o desejo de eliminação de processos manuais latente em grandes companhias.

Hoje a plataforma conta com operações em lote, o que por vezes acaba facilitando a lida de empresas com alto volume de documentos fiscais, o que inclui o manifesto de destinatário em lotes.

Manifestação de CTe

A manifestação de CTes também é possível. O fato de ser multiusuários e contar com diversas funcionalidades permite que cada setor envolvido possa operar a plataforma de maneira independente, permitindo fácil gestão do conhecimento.

Os benefícios da Gestão Fiscal eficiente

A base de dados disponibilizado na plataforma de consulta, gestão e armazenamento de Notas Fiscais Qive, através dos xmls ajuda centenas de empresas a realizarem análises e tomarem decisões assertivas baseadas nos dados presentes na Nota.

Sair do patamar operacional e passar ao estratégico é o que definirá os líderes de mercado em um mundo onde a inteligência artificial encabeça a lista de prioridades de empresas como o Google. Por mais clichê que seja, o futuro é realmente digital!